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terceiro degrau de separação

sábado, 5 de março de 2005




é demorado o retorno a casa. a nostalgia medra a cada canção, alastra-se à imolação do que cessamos e à náusea do que ainda falta esquadrinhar. o que não consigo omitir goteja mais violentamente quando o sol tomba e emerge o que subsiste ao cansaço e à magoa inefável do extravio: umnadaqueéquasetudo.

(rui)

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17:35
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segundo degrau de separação

quinta-feira, 3 de março de 2005




qual é a derradeira recordação que reservas de quem já não amas? numa abordagem ligeira e sem me apear nas minúcias, a imagem, por mais remota que seja, pode não ser muito díspar da anamnese de quem amo. por vezes, conseguimos sintetizar as lembranças na velocidade e nas faixas de duas vias. como quando o táxi transpõe o autocarro apinhado de gente, mas lobrigamos um rosto distinto à janela. mesmo que por instantes escassos, ainda para mais embaciados, percebi o que indagavas. quando nos aferrolhamos em nós próprios, os discos são muito mais o mal do que a cura e o silêncio desfigura uma linha recta numa estrada inundada de curvas, incómoda e pouco apetecível.

(rui)

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17:38
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primeiro degrau de separação

quarta-feira, 2 de março de 2005




há um espaço minguado entre o tudo e o nada, que acalenta o som das canções que o mutismo das palavras nos obstou. residiamos num jardim indecoroso tangente ao tempo estagnado na haste das plantas. hoje, no calvário, contemplei uma velha com cabelos cor de mel. ela sorriu ao de leve e, algures entre o esconso e o tremido, asseverou: há lábios maravilhosos, mas esses só se podem beijar uma vez.

(rui)

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17:41
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