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super-herói

domingo, 30 de maio de 2004


Zé Gato

foi em janeiro, através de uma pesquisa ao site da rtp, que cheguei a um pequeno vídeo onde eram relembrados alguns momentos da série 'zé gato', o primeiro policial português, que acabou por marcar a minha infância.

na altura, graças às maravilhas do cool edit, lá consegui retirar um minuto da canção - emblemática - de abertura. hoje, finalmente, graças às maravilhas do e-mule, consegui recuperar o tema na íntegra, ainda por cima - pasme-se! - com boa qualidade sonora.

agora só falta a rtp fazer serviço público e repetir a série, quem sabe através do tão falado 'canal memória'.

Orlando Costa, Zé Gato

a cidade é para fazer dinheiro
e se tu és um tipo inteiro
vais passar um mau bocado

vais ver o que custa
não ser ouvido
no meio de tanto homem vendido
em silêncio comprado

quem és tu, zé gato?
o que é que te faz correr
pelos cantos mais sujos desta terra

tu já deves saber
que mesmo quando vences batalhas

estás longe de acabar com a guerra

quem és tu, zé gato?

mas tu és teimoso como um burro
vai na luva ou vem a murro
nada te faz desistir

a luta é de vida ou de morte
mas a consciência é mais forte

e não te deixa fugir

quem és tu, zé gato?
o que é que te faz correr
pelos cantos mais sujos desta terra

tu já deves saber
que mesmo quando vences batalhas
estás longe de acabar com a guerra

quem és tu, zé gato?

és mais um caso de solidão
porque afinal poucos são
os que se entendem contigo

e às vezes é num marginal
que vais encontrar, encontrar a tal
compreensão de amigo

quem és tu, zé gato?
o que é que te faz correr
pelos cantos mais sujos desta terra

tu já deves saber
que mesmo quando vences batalhas
estás longe de acabar com a guerra

quem és tu, zé gato?


Orlando Costa, Zé Gato

valeram a pena as duas décadas de espera por esta canção.

(rui)

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19:14
| 1 linha(s)

erro

sábado, 29 de maio de 2004


Existo. Existes.

Eu. Por cima.
Tocas-me mesmo no fundo do... coração.
AAAAAAAAAAIIIIII!!!! Dói. Dói muito.

Dor é bom.
Choras em mim,
Derreto-me em ti, perdes-te em mim.

AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!!!!!!
Pááááááááááááraaaaaa...
Agora. MAIS DEPRESSA!
Eu tento.
Fugir.

Tu consomes-me.
Sinto-te em mim.
Eu. Sem fôlego.
CHEGA!
Não quero mais...
Este erro.


(ana sofia de eça)

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12:17
| 0 linha(s)

no colo de anis

sexta-feira, 7 de maio de 2004



foi há pouco tempo que descobriste
entre as tuas coisas um poema
como se abrisses a gaveta recondita
e encontrasses as cartas
de alguém que já partiu

foi há pouco tempo que encontrei
entre as minhas coisas um bilhete
como se desvendasse a linha geral
que cruza o meu corpo no corpo
de alguém que já partiu

podia ser o deslumbre, podia ser a tragédia
podias finalmente acreditar em mim
podias finalmente perceber que não menti

pensaste que não mais poderias dormir só
que sonharias comigo
de cada vez que os teus olhos fechassem
como eu te entendo tão bem
é só olhar-me ao espelho
enquanto te espero no meu canto
com o nosso medo eterno de dizer certas coisas
engolindo aquele silêncio ansioso
das tuas palavras na minha voz
da tua voz nas minhas palavras
dos nossos desejos sobre o mesmo silêncio
já diferente na essência por deixar-nos ser

podiamos voltar a pintar uma tela
esperar pelo dia atrás da giesta
espremer o amor como se fosse sumo de laranja
congelando o sonho que nos preenche
para sempre.


(rui)

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12:52
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um sonho gotejado

segunda-feira, 3 de maio de 2004



12:43
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