<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(https://www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8974435397740412268\x26blogName\x3dlinha+geral\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://linha-geral.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://linha-geral.blogspot.com/\x26vt\x3d-1801635875586695067', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

no colo de anis

sexta-feira, 7 de maio de 2004



foi há pouco tempo que descobriste
entre as tuas coisas um poema
como se abrisses a gaveta recondita
e encontrasses as cartas
de alguém que já partiu

foi há pouco tempo que encontrei
entre as minhas coisas um bilhete
como se desvendasse a linha geral
que cruza o meu corpo no corpo
de alguém que já partiu

podia ser o deslumbre, podia ser a tragédia
podias finalmente acreditar em mim
podias finalmente perceber que não menti

pensaste que não mais poderias dormir só
que sonharias comigo
de cada vez que os teus olhos fechassem
como eu te entendo tão bem
é só olhar-me ao espelho
enquanto te espero no meu canto
com o nosso medo eterno de dizer certas coisas
engolindo aquele silêncio ansioso
das tuas palavras na minha voz
da tua voz nas minhas palavras
dos nossos desejos sobre o mesmo silêncio
já diferente na essência por deixar-nos ser

podiamos voltar a pintar uma tela
esperar pelo dia atrás da giesta
espremer o amor como se fosse sumo de laranja
congelando o sonho que nos preenche
para sempre.


(rui)

Etiquetas:


12:52
|