chocolate branco e um adeus mesclado de vermelho

jaime semente | de costas para os maus [2005]

(iuri)

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se conheço a minha sorte
sei que me ias detestar
se te dissesse
que sonhei contigo
e acordei sem respirar.

se não fossemos dois homens
gostava de te tocar
pena é, pena é
que não dependas
do que estou a imaginar.

e se não olhares
para me beijar
eu só não sou capaz.

passei as mãos pelos teus músculos
e as pessoas a olhar
mas para fazer,
para fazer de mim um homem
é preciso muito mais.

jorge cruz.

(rui)

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(rui)

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(rui)

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(rui)

Etiquetas: imagens de veludo

não imaginas tu que te toco com o olhar. sempre que, em segredo, as minhas mãos imaginam as tuas e os meus olhos trocam a dolorosa escuridão das pálpebras pelo infinito tacto dos sentimentos descobertos

(rui + margarida)

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(iuri)

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é livre por 3 gatos e 1/2
feitos de gelado
pronunciado pela boca de ana
dos cabelos ruivos
e devorados pelo riso de mutley

a cola fita um carimbo gigante
que teima em matar
todas as nossas crianças íntimas
fazendo-o curvar-se em vergonha
sobre o ombro do agrafa-dor

ana pinta o cabelo de um preto
que nasce verde e chora
afixa um desenho no tecto
estampa um surfista no pulso
come confettis naturais
de morango e limão
e esconde o menino que o cão lhe fez
dentro de uma mala de cartão
debaixo da cama

(iuri)

Etiquetas: palavras murmuradas ao ouvido

depois de um período de silêncio, o cais volta a agitar-se no seu novo formato: o mesmo de sempre.

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(rui)

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