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matem-me o ver

terça-feira, 27 de abril de 2004





(ana sofia de eça)

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12:28
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punível por amar

segunda-feira, 26 de abril de 2004


um bandido de asas curtas
sussurra à pistola de papel vegetal
- é proibido engarrafar o amor

as ovelhas
trá-las o lápis pela trela
o sol cospe pó
a lua despe-se
o globo terrestre
que no meu quarto ilumina as paredes
deambula sobre os suspiros
de mil povos

sem cessar
a erva cresce
sobre as suas ideias
frágeis
matemáticas que oprimem
a delicadeza dos dedos

porque a minha pele grita
pela a tua


(iuri)

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22:24
| 0 linha(s)

sem título

sexta-feira, 23 de abril de 2004


venho desejar-te um feliz aniversário
porque bebes da minha água
e porque estou triste

a fotografia do meu amigo
colada no monitor
ao lado do cosmos
assobia um sorriso
de bailarino das nuvens
"agarra-te às barbas de deus"
meu amigo

o reflexo dos corvos no poço
.

(iuri)

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01:13
| 0 linha(s)

kafka tem dois dentes partidos

sexta-feira, 9 de abril de 2004


Diminuto parâmetro do aviso
estéril
- Padeiro bata-nos, rápido!
Para um grande almoço-esfinge
onde é preciso abrir as esferas com cuidado
todas, para descobrir os centros dos segredos

Caem os eixos paralelos de metal enferrujado
e há alguém que grita relva.
Sentados à beira da estrada
contemplando as suas sombras
anseiam pelo nada
contentam-se com as sobras

O crime está nos pedregulhos
em íngreme pé de céu
E a morte é isso: alvoroço atento
âmbar
as três mil veias do espaço

Avistam-se já os pontos de fuga maternais
de sonhos de todos os dias
e a mãe, que teve o menino
tem medo de o deixar cá fora.

Cinzas. Unhas. Restos de mortalhas
restos de cigarros. Pó. Cabelos.
Terra. Papel. Passagem. Triste.

O trocicolo pertence ao colo do trampolim
registo de azáfama acutilante
dedal.

Corpo adentro todos esses planetas
a projecção dos seus limites na redoma mais ampla
ou quebrada
(e vamos todos para dentro de pedaços de cinza prateada)

As nossas guitarras sobre a cama
os nossos corpos celestes rejeitados no chão
despejamos as garrafas sobre os nossos rostos
entregamos as nossas vozes ao
nostalgicodepressivobelo
encaramos as nossas mãos. Somos deixados. Feliz

Do relógio ao pára-raios, são tetas! La-la-la-la
Deparamo-nos com uma torre gigantesca
onde as odaliscas têm presos ao interior das unhas
focinhos de animais híbridos
Tum-tum-tum-tum. GCB#. Nós na madeira

Modestos. Espertos. Verniz. Redoma.
Só há espaço para tiros - o interior.
Se não vagueia tudo não há mergulho que nos baste.

O cruzamento das fagulhas submarinas é o mais belo
retrato dos espasmos
da mão imediata junto à lua.
Com escadas de relva em espiral e um cesto
cheio de laranjas. Olá e tu?

Plano projectante horizontal
intersecta parábola de eixo horizontal
cadelas do rei
a fustigar o saco do lixo com o focinho atento.
Cronometrado, finito.

Por baixo, rente ao barco,
o sopro dos idiomas mais luminosos.
E apetece mesmo desfiar um novelo:
"os sonhos falam. aos ouvidos das mães.
e sussurram. palavras doces aos cães"

Assalto. Velho cientista
incapaz de produzir uma lágrima sua
sem sonhos. Velha ode.
Barco veloz com casco frequentador dos mais célebres barbeiros.

À chegada, um todo-branco!
à espera da REINVENÇÂO:
desenharam montanhas manchadas
e há coisas amputadas que mareiam estranhas.
Acetona e algodão-doce,
uma dor. uma dor. uma dor. por favor

Abrem-se as covas, forradas de veludo autista,
onde se deitam serpentinas metálicas - inquietam-se -
sopram espinhos contabilistas.
Como montanhas em maquete ingénua.

Estou a ser seguido!
Minha Senhora: diga tudo de uma vez!
Há a possibilidade do avião lençol de água
cal de sobral os cúmplices.

Era incapaz de me descacar uma laranja
troqueia por um pacote de estrelas enlatadas.
Garrafa de amor

Súbitas veias irrompem no pavimento descalço,
apaguem a beleza - entoavam os monges.
Tudo a nú:
as árvores, as bruxas, marte, o braço viajante
o silêncio doce, o que se lambe.

Voltas em três minutos, chão de seda,
cartazes amarelos do tamanho da luz.
Diluam o xadrez!
Diluam o xadrez!
E no cartaz? O que estaria registado?

Uma data imprevista mergulhada em álcool,
intensa,
turbilhão de cabelos e anzóis.
Vento de mãos dadas,
e ouve-se o bater de asas em ritmo insustentável.
Bem atrás da orelha.
Vende a passagem - diz ela. A outra sorriu.

Cai um cubo de espuma, a Trindade deixa a cabeça de estátua
em cima do viúvo morto. Mãos dentro da lua.
mãos escavando as sirenes exaustivas
mãos poluídas limbo nada
a ambulância que são as marés
vórtice ambulante que leva as sereias
e nos embala em baloiços.
As mãos trémulas e os sorrisos sem esforço.

Velas poisadas em rodísios amadores,
caçaram com dois pés torcidos e amordaçados
o musgo.
No peito as conchas, ninhos de beijos,
no chão agora as cordas vocais rasgadas
e o arco-íris já te cabe na mão.
As coisas vítreas ensonaram-se do choro.

Vamos comer sandes de qualquer coisa
e beber leite com chocolate ou garotos.
Quando a Avenida do Lustre Ilustre nos tratar por tu,
vamos todos a correr para dentro do Santo António em miniatura
que lá tenho em casa, está bem?

Está bem! Boa ideia!
E depois para dentro de um de nós.
E outra vez. E outra vez.
Afunilamos os olhos em cristais de sangue dorido.

É assim que progride a simbiose num quarto,
é a única forma de arrastarmos os pés
pela lã escondida das ruas. Pela lã secreta.
E os casulos são arrasadores, e sabem tão bem...

Contudo, deixamo-nos consumir,
a estrada vai afastando as folhas.
Não reboles mais. Não te alteres.
O pintor procura um refúgio, mas qualquer pente reconheceria o seu cabelo.
É louco! - dizem. O louco foge. O louco ergue a cabeça
e a sua voz é leva-me, estou vocacionado para sanatórios
na inovação do calçado.

Não tenho pais,
por isso como borboletas.
À noite, comem-me elas.
Acabo sempre por desaparecer quando os outros chovem.

Estou cheio. (abaixa a cabeça). Eles andam aí.
Querem-nos comer por termos tanto mobiliário enraizado no estômago,
o Sol só nos mostrou um ou dois partos da cicatriz almoçada.
O resto é descoser os pontos,
abrir a barriga dos saltos
e a rapariga trepida no meu ouvido.
Comemos gomos aos pulos, só pela afronta
engasgamos a saliva e fico sem saber o que fazer.

Na casa,
os teus lábios espalhados pelo chão
da sala. No tecto do quarto,
os teus dedos apontam para o meu umbigo.
Acabo por rebolar da cama para o chão. Sob a cama
estão os teus ouvidos.

Uma lira tem quatro nomes de gato teimoso.
Uma lira tem dois olhos perfeitos.
Uma lira tem dois tectos, quatrocentos e quatro tectos,
doenças vasculares com cereja.
Uma lira tem duas mil peças uma lira sabe deslizar uma lira é convergente no oceano.
Colher de lira
cabeça de lira.
A mesa desliza.
Vou afogar-me no orvalho
também.


Avé GIGANTE
(maria só, gonçalo, andreia, iuri)

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07:51
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matem-me tudo mas não me matem o ver

quinta-feira, 8 de abril de 2004





(ana sofia de eça)

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01:32
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