há um espaço minguado entre o tudo e o nada, que acalenta o som das canções que o mutismo das palavras nos obstou. residiamos num jardim indecoroso tangente ao tempo estagnado na haste das plantas. hoje, no calvário, contemplei uma velha com cabelos cor de mel. ela sorriu ao de leve e, algures entre o esconso e o tremido, asseverou: há lábios maravilhosos, mas esses só se podem beijar uma vez.
(rui)
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