qual é a derradeira recordação que reservas de quem já não amas? numa abordagem ligeira e sem me apear nas minúcias, a imagem, por mais remota que seja, pode não ser muito díspar da anamnese de quem amo. por vezes, conseguimos sintetizar as lembranças na velocidade e nas faixas de duas vias. como quando o táxi transpõe o autocarro apinhado de gente, mas lobrigamos um rosto distinto à janela. mesmo que por instantes escassos, ainda para mais embaciados, percebi o que indagavas. quando nos aferrolhamos em nós próprios, os discos são muito mais o mal do que a cura e o silêncio desfigura uma linha recta numa estrada inundada de curvas, incómoda e pouco apetecível.
(rui)
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