quando acabar
resistirá sempre uma dúvida:
o que é verdade?
o que foi mentira?
dissipamos o novelo de erros
somamos e subtraímos
o tempo em jogos verbais
se já não chegam as palavras
desfiadas em tristeza escura
estrado de canções novas e velhas
que perduram
mesmo quando a luz e o som
cessam.
quando acabar
resistirá sempre uma angústia:
o que existe?
o que deixou de existir?
os poemas desdobram-se
em múltiplas formas de solidão
onde o respirar omite
os dias de sol e as pequenas coisas
desfiguradas em febre, chuva
e nas lágrimas dos vultos que
crescem nas paredes oprimidas
de saudade
quando os nossos corações
soavam como se fossem um.
quando acabar
despertamos tarde
com a certeza que o nosso
amor não acabou
com a certeza que
o amor acabou.
(rui)
resistirá sempre uma dúvida:
o que é verdade?
o que foi mentira?
dissipamos o novelo de erros
somamos e subtraímos
o tempo em jogos verbais
se já não chegam as palavras
desfiadas em tristeza escura
estrado de canções novas e velhas
que perduram
mesmo quando a luz e o som
cessam.
quando acabar
resistirá sempre uma angústia:
o que existe?
o que deixou de existir?
os poemas desdobram-se
em múltiplas formas de solidão
onde o respirar omite
os dias de sol e as pequenas coisas
desfiguradas em febre, chuva
e nas lágrimas dos vultos que
crescem nas paredes oprimidas
de saudade
quando os nossos corações
soavam como se fossem um.
quando acabar
despertamos tarde
com a certeza que o nosso
amor não acabou
com a certeza que
o amor acabou.
(rui)
Etiquetas: o cais
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