não era o vento que passava por ti
eras tu à beira do vento
eras tu quem inventava tudo
porque para além de ti a vida
apenas aguardava
um olhar que a supusesse
um gesto talvez imaginado
que confundisse de uma vez por todas
a noite com a tua alma
porque junto de ti só o teu corpo se erguia
lento e demorado
e cinzas de sete lares por conhecer ainda.
(rui)
eras tu à beira do vento
eras tu quem inventava tudo
porque para além de ti a vida
apenas aguardava
um olhar que a supusesse
um gesto talvez imaginado
que confundisse de uma vez por todas
a noite com a tua alma
porque junto de ti só o teu corpo se erguia
lento e demorado
e cinzas de sete lares por conhecer ainda.
manuel afonso costa.
(rui)
Etiquetas: escritos ditos e vivos
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