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interioridade

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006


Interioridade
és bem o estímulo tu
duma vida cumprida ao serviço do invisível
Em teu nome
já eu sofri todos os pecados do Mundo
todas as humilhações já eu suportei
e tudo em teu nome
para que em teu nome de tudo eu aproveitasse
uma reinvindicação
E é certo que sempre te reclamarei
nos instantes mais tenebrosos do homem
ainda quando toda uma cidade se virar
contra nós
e quando a paisagem já não nos distrair
Interioridade
que coisas eu não imaginei poder fazer de ti
construir contigo templos imaginários
onde todos os homens se poderiam redimir
de todas as culpas
e onde só tu fosses o único elemento
de aniquilação de pecados
E no entanto um leopardo há sempre
em cada árvore da alma
e sempre um homem pode ser vítima
da sua selva interior
E no entanto eu propunha a todos os homens
a escalpelização dos animais selvagens
a abertura de vias férreas de progresso
interior
clareiras e estepes para uma melhor
expectação de horizontes
Porém há sempre um leopardo no
cimo da árvore mais inocentemente descopada
e o homem muitas vezes sacrifica
ao perigo da guerra
a noção do convívio.

António Gancho (1940-2006).



(rui)

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