sentad@ no sórdido banco do meu carro
atravesso a cidade de descalça identidade
como pássaro sem asas
que com remos de titânio bate os 28 nós
num país estrangeiro que esvaece
levo a luz nas pontas dos dedos
e um cigarro a cada canto da boca
falo com o morto
que transpira o fascínio pela estrada
e me vai contando histórias imaginadas do avesso
o morto sabe mesmo
como respirar a cada curva
e sabe que é no pestanejar
que se adoça a aurora do olhar
(iuri)
atravesso a cidade de descalça identidade
como pássaro sem asas
que com remos de titânio bate os 28 nós
num país estrangeiro que esvaece
levo a luz nas pontas dos dedos
e um cigarro a cada canto da boca
falo com o morto
que transpira o fascínio pela estrada
e me vai contando histórias imaginadas do avesso
o morto sabe mesmo
como respirar a cada curva
e sabe que é no pestanejar
que se adoça a aurora do olhar
(iuri)
Etiquetas: palavras murmuradas ao ouvido
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