<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(https://www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8974435397740412268\x26blogName\x3dlinha+geral\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://linha-geral.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://linha-geral.blogspot.com/\x26vt\x3d-1801635875586695067', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

(razão pela qual te odeio)

domingo, 28 de março de 2004


É que por cima de mim só o inferno, amor meu.
Estou presa nesta jaula porquê?!
Que me fizeste?

Insana...

Dentro dos meus vasos sanguíneos correm alfinetes.
Sou de mim rasgada.
Sou espancada, morta, dilacerada.
Todos os meus poros incendeiam.

Nada mais sou senão maldade carbonizada.
Sanguessugas passeiam no interior do meu encéfalo.
Deitas-lhes as unhas,
qual mãe que protege a sua cria,
e fico sem cabeça! Tudo explode!
Corpo em festa!

Restam-me os olhos verdes irados.
Resta-me o sexo trémulo de medo.

Estilhaços. Fragmentos.

Sigo a mil batimentos por hora.
A sequência cruel de slides que não pára;
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco.
Seis!
Seis!
Seis!

Rostos cadavéricos que me arrastam,
fadas nocturnas, bruxas, grafite queimada,
filhas do diabo.
Ouço...

Ai, os outros!
Sigo-os a todos, cheiro-lhes a fome.

Voltam-se...
Olham-me nos olhos e, um a um,
desfazem-me de mim.

Será prazer ou angústia?
Sou uma filha das trevas, filha da peste!
Jorro sangue pelas pupilas,
jorro indecência pelo sexo.

Nada mais terás de mim.


(ana sofia de eça)

Etiquetas:


21:03
|