pergunto-me se uma banda de onze membros terá predominância de pernas ou de braços. poderia deixar de ser uma banda se se ocupasse do des-essas-coisas-ir do novelo embrulhado de ideias. foram outros rumos mais runs, acabaram-se as pilhas e foi a morte do artista. nem trapézio. já nem pode ir buscá-los lá fora; as energias e os pensamentos - queda-se cá numa imobilidade de se estar sorrindo as pássaros. voltar / não galhofar.
que diria o nuno bragança desta panóplia de constrangimentos e pecados pós-modernos? não vejo aqui retórica. só a dúvida para todo o sempre esquecida na arca dos não-saberes. o esquecimento redobra nas esquinas das paredes, de todas as paredes tirando naturalmente as côncavas. (curioso notar que também aqui há canaviais e avenidas que desembocam no rio. estou num autocarro.) haverá ouvidos do outro lado?
esta era eu a falar. é um solilóquio dos hospitais, todos os anos.
já era altura de começar a desenvolver coisas sérias. tenho frio.
(iuri)Etiquetas: palavras murmuradas ao ouvido